Photo d'un hippoccampe tenant un coton-tige

A poluição plástica nos oceanos

Muito usado pela indústria, o plástico está presente em nosso dia a dia, mas também nos oceanos… com um desastre ecológico como consequência. Análise e soluções.

Os oceanos cobrem 71% da superfície do nosso planeta. São fontes extraordinárias de biodiversidade e desempenham um papel importante nas nossas vidas e sociedades, mas estão agora ameaçadas pela poluição plástica. Um estudo do Fórum Económico Mundial estima que até 2050 haverá mais plástico do que peixes nos oceanos. Como chegamos aqui? Quais são as consequências de toda essa poluição? Onde estão as alternativas para “tudo de plástico”? Vamos chegar ao cerne da questão juntos.

L'Odyssée de la pollution plastique dans les océans

Quais são as causas da poluição plástica?

Atualmente, estima-se que 400 milhões de toneladas de plástico sejam produzidas a cada ano (dados de 2023 do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente). Esse excesso de uso do material ao longo de cerca de 60 anos, combinado com uma degradação lenta — mais de 4 séculos! —, gera poluição em nossos ambientes naturais, especialmente nos oceanos.

Imagine: 10% da produção anual de plástico acaba nos oceanos, e apenas 12% da massa produzida é incinerada; o restante continua existindo em algum lugar…

O seu texto já está perfeitamente traduzido e claro em português. Se quiser, posso fazer uma versão um pouco mais fluida e envolvente, mantendo os dados:

---

Atualmente, estima-se que **400 milhões de toneladas de plástico** sejam produzidas a cada ano (dados de 2023 do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente). Esse uso excessivo do material ao longo de cerca de **60 anos**, aliado à sua **degradação extremamente lenta — que pode levar mais de 4 séculos! —**, causa poluição em nossos ambientes naturais, especialmente nos oceanos.

Para se ter uma ideia: **10% do plástico produzido anualmente acaba nos oceanos**, enquanto apenas **12% é incinerado**; o restante continua presente em algum lugar do planeta…

  • La pollution plastique dans les océans : immersion
  • La pollution plastique dans les océans : immersion
  • pollution plastique - nanoplastiques
La pollution plastique dans les océans : immersion

Os microplásticos no setor têxtil

Existe, portanto, a poluição visível (que já não é nada agradável…) e a poluição invisível (que pode ser ainda pior!).

Quando lavados na máquina, os tecidos que contêm plástico, como o poliéster, perdem parte de sua composição, ou seja, liberam pequenas quantidades de plástico. Essa perda de microfibras ocorre quando a água da máquina é descartada, sendo diretamente liberada nos oceanos.

Em números: cada tecido libera 672 miligramas de microplásticos por quilo de material a cada lavagem.

Onde está o “oceano de plástico”?

Há pouco tempo, falava-se de um “sétimo continente… de plástico”. Essa placa de resíduos acumulados e à deriva na superfície dos oceanos seria um mito. Na realidade, existem cinco grandes zonas oceânicas no mundo onde se concentram micropartículas de plástico (não é melhor, claro). Elas ficam entre a superfície da água e até 30 metros de profundidade, aglutinadas pelos efeitos das correntes.

Cada oceano possui, portanto, seu “continente de plástico”: Pacífico Norte — a maior placa —, Atlântico Norte, Oceano Índico, Pacífico Sul e Atlântico Sul.

Transformar toda a indústria

Cada um de nós também pode agir para acelerar a transição. Como consumidores, podemos prestar atenção especial às compras e às embalagens, beber água da torneira ou optar por compras a granel.

É necessário repensar toda a química do plástico, desde a concepção dos produtos até seu descarte e reciclagem, incluindo o uso mais sustentável pelo consumidor.

un homme avec une bouteille en plastique

O desafio das embalagens de uso único

Muitos especialistas concordam que é imperativo repensar nossos hábitos de consumo, começando pela redução de embalagens descartáveis.

Desde 2016, os órgãos públicos europeus iniciaram essa reflexão, proibindo a distribuição de sacolas plásticas, seguidas de canudos, talheres e pratos de plástico em 2021. Para continuar nesse caminho, o governo francês estabeleceu dois objetivos: “zero plástico lançado no mar até 2025” e “zero plástico de uso único até 2040”.

As empresas, por sua vez, precisam repensar seus tipos de embalagens: eliminá-las sempre que possível, incentivar o reuso das embalagens de transporte ou substituí-las por materiais mais sustentáveis, como papel ou papelão.

Atenção com plásticos “biológicos”: nem sempre são biodegradáveis, e sua produção, além de consumir muita energia, demanda grande quantidade de água. Por isso, a DECATHLON não apoia o uso de plásticos biológicos e busca limitar o uso de plásticos biodegradáveis que geram microplásticos na natureza, quando não existem condições de degradação industrial ou doméstica para que se decomponham totalmente.

E o plástico na DECATHLON?

A DECATHLON realiza pesquisas e modelagens para medir e, futuramente, reduzir a pegada plástica gerada por suas atividades. Em 2024, as equipes atualizaram o estado da pegada plástica da empresa, considerando o Grupo, os países, os esportes e os processos industriais, por meio de um painel dinâmico desenvolvido em 2023 com a Environmental Action.

Este painel utiliza as metodologias do Plastic Leak Project e do Plastic Footprint Network, com o objetivo de automatizar e tornar confiável o levantamento de dados.

Com base nesse estudo, as equipes trabalham em uma trajetória de redução, para manter as atividades da empresa dentro dos limites planetários. Já foram identificadas algumas alavancas de ação:

Reforço de modelos de negócios circulares (segunda vida, aluguel, reparo);

Substituição do plástico de uso único por alternativas menos impactantes;

Reciclagem de equipamentos esportivos ao final de sua vida útil e gestão de resíduos.

Através dessas iniciativas, a DECATHLON também contribui para a criação de um padrão internacional, que permitirá, futuramente, incluir objetivos de redução do uso de plástico em um quadro legal comum para toda a indústria.

Até final de 2025, a meta é criar uma base de dados que permitirá estimar a liberação de microfibras têxteis de acordo com os métodos de design. Esses estudos também possibilitarão desenvolver uma trajetória precisa, no âmbito do compromisso assinado com o Microfibre Consortium, visando reduzir a fragmentação de fibras têxteis no meio ambiente até 2030.

Para saber mais

Sortir du néoprène grâce à l’innovation

Deixando o neoprene para trás: graças à inovação técnica?

Deixando o neoprene para trás: graças à inovação técnica?

foto de uma criança brincando

Abordagens e critérios de ecodesign

Como fazemos ecodesign? Quando um produto é considerado ecologicamente projetado? Descubra aqui as nossas diferentes abordagens de design ecológico.

Imagem de ervas

Nossos desafios ambientais

Biodiversidade, clima e poluição plástica nos oceanos: 3 questões nas quais a DECATHLON está trabalhando em particular. Por que isso? Como?

Pollution and use of water resources

Poluição e uso dos recursos hídricos

Fighting pollution and reducing water consumption.