Biodiversidade: adaptar…
A biodiversidade (todas as espécies que povoam o nosso planeta: plantas, bactérias, animais, etc.) tem sofrido um declínio acentuado durante meio século. A crise que atravessa é multifatorial. Os que podemos ver diretamente são o desmatamento, a poluição química e a exploração excessiva de recursos. Temos, portanto, também de acrescentar as alterações climáticas.
Resumindo, poderíamos dizer que quanto mais quente fica na Terra, maior é o número de espécies que sofrem. Pois bem, todos os ecossistemas estão agora expostos ao aquecimento global e às suas consequências: zonas húmidas, desertos, montanhas, florestas tropicais, oceanos, rios, etc.
As espécies estão tentando se adaptar para sobreviver. Eles estão fazendo isso de várias maneiras. Eles podem, em primeiro lugar, evoluir. É conhecida como a “pressão evolutiva” do clima sobre as espécies, que desenvolvem novas características para lidar com as restrições ambientais. Por exemplo, árvores superexpostas ao calor começam a produzir folhas menores. A madeira de rim, um arbusto australiano, é um exemplo que encontrou esta solução para compensar o aumento das temperaturas locais (+1,5°C entre 1950 e 2005). Outros exemplos, desta vez em França: investigadores do Museu Nacional de História Natural descobriram que as aves nascem mais pequenas nos anos quentes. Na verdade, um corpo menor significa um corpo que é mais fácil de resfriar...