A biodiversidade, ou diversidade biológica, é a totalidade dos seres vivos no nosso planeta; nós incluído. Uma diversidade cientificamente comprovada como sendo necessária para a nossa própria vida na Terra: os insetos polinizam as plantas que nos alimentam; as plantas produzem o oxigénio que respiramos; as bactérias mantêm o solo que cultivamos; e etc. Estamos estrutural e diretamente dependentes dos milhares de outras espécies que nos rodeiam.
Ora, a biodiversidade está atualmente num estado muito (muito) mau. Há já várias décadas que tem vindo mesmo a colapsar. Isto é o que os cientistas chamam "a 6ª extinção em massa". Se tivéssemos de recordar alguns números, guardemos os do relatório do WWF Living Planet 2020: desde 1970, as populações de vertebrados (mamíferos, aves, peixes, répteis e anfíbios) diminuíram em 68%. Quanto às espécies vegetais e arbóreas, 22% das espécies conhecidas estão em perigo de extinção.
As causas desta tragédia são humanas, recorda a ONG. Trata-se de:
1 - "desflorestação e conversão da natureza em terras agrícolas";
2 - "sobre-exploração das florestas e dos solos";
3 - "comércio de animais selvagens".
As alterações climáticas, que também são provocadas pelo homem, atuam como um amplificador deste colapso.